Na manhã desta sexta-feira (15), o Sistema de Segurança Pública do Maranhão, por meio da Polícia Civil, deflagrou a segunda fase da Operação Quebrando a Banca, que investiga supostas ligações com jogos de azar no estado. A ação teve como foco a plataforma Fortune Tiger, popularmente conhecida como “Jogo do Tigrinho”, e resultou na execução de três mandados de prisão. Os suspeitos foram localizados em um hotel de luxo em Fortaleza (CE), onde participavam do lançamento de uma nova plataforma de jogos.
A operação, que já conta com a solicitação de cinco mandados de prisão nesta fase, vai além da prática e divulgação de jogos ilegais. Os indivíduos investigados também são apontados por envolvimento em crimes de homicídio, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa, ampliando o escopo da ação e a urgência de medidas enérgicas por parte das autoridades. Paralelamente, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão e instaurada uma medida cautelar diversa que determina o monitoramento eletrônico de um outro suspeito, intensificando o rigor da investigação.
A articulação entre diferentes órgãos de segurança foi fundamental para o sucesso da operação. A segunda fase contou com a colaboração do Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO) da Superintendência Estadual de Investigação Criminal (SEIC), da Polícia Civil do Ceará, através da Delegacia de Combate às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), e do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Projeto IMPULSE, inserido no Programa de Enfrentamento a Organizações Criminosas (Enfoc). Essa integração de esforços evidencia o compromisso das autoridades com o desmantelamento de redes criminosas que operam de forma articulada e sofisticada.
O histórico da operação remete à sua primeira fase, realizada em setembro deste ano, quando a Polícia Civil do Maranhão apreendeu quatro automóveis de luxo, três motocicletas, uma moto aquática, joias e outros objetos. Na ocasião, também foi solicitado ao Judiciário o bloqueio de aproximadamente R$ 8 milhões em contas bancárias vinculadas a uma influenciadora digital que promovia o “Joguinho do Tigre”, destacando a amplitude e a complexidade das investigações que envolvem não apenas a prática do jogo ilegal, mas também um conjunto de crimes correlatos.
O desdobramento da Operação Quebrando a Banca representa um importante avanço na luta contra o crime organizado, sinalizando que as autoridades estão cada vez mais empenhadas em coibir práticas ilícitas que colocam em risco a segurança e a ordem pública. A continuidade das investigações e a cooperação entre diferentes entes federativos reforçam a mensagem de que a impunidade não terá espaço para atividades que ultrapassam os limites da legalidade.
À medida que o caso se desenrola, a sociedade acompanha com atenção os próximos passos das investigações, na expectativa de que novas conexões sejam reveladas e os responsáveis sejam efetivamente responsabilizados. A operação, que une esforços locais e regionais, evidencia a determinação do sistema de segurança em enfrentar desafios complexos e preservar a integridade dos cidadãos maranhenses.
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