A captação de água para abastecimento de Imperatriz foi retomada nesta terça-feira (24), após parecer técnico da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) indicar ausência de riscos de contaminação no Rio Tocantins. Enquanto isso, equipes de resgate intensificam as buscas por 13 desaparecidos após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que deixou quatro mortos.
a retomada do abastecimento de água através de uma publicação em rede social. O retorno foi autorizado após análises técnicas conduzidas pela ANA descartarem riscos de contaminação química na água do Rio Tocantins. O acidente ocorrido no domingo (22) envolveu o desabamento da ponte que liga os estados do Maranhão e Tocantins, resultando na queda de caminhões transportando ácido sulfúrico e defensivos agrícolas.
Segundo a ANA, não há confirmação de vazamento das cargas tóxicas, já que o acondicionamento dos produtos pode ter evitado a contaminação das águas.
A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA) informou que os sistemas de captação, produção e tratamento de água estão sendo normalizados gradualmente, conforme as redes de distribuição recuperam a pressurização. “Dependíamos exclusivamente do aval dos órgãos ambientais para retomar a operação”, informou a companhia em nota.
Buscas por Desaparecidos
Paralelamente, as buscas pelos desaparecidos continuam. Equipes do Corpo de Bombeiros, com o apoio de 11 mergulhadores da Marinha, realizam operações utilizando lanchas e botes, sem ainda iniciar mergulhos devido à presença de produtos tóxicos na área.
Até o momento, quatro mortes foram confirmadas. As vítimas são Lorena Ribeiro Rodrigues, de 25 anos; Lorranny Sidrone de Jesus, de 11 anos; Kecio Francisco Santos Lopes, de 42 anos; e Andreia Maria de Sousa, de 45 anos.
A operação enfrenta dificuldades devido à baixa visibilidade e à complexidade do local. O Corpo de Bombeiros segue atuando com cautela para garantir a segurança das equipes envolvidas.
Contexto e Desdobramentos
O desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, uma importante via de ligação entre Maranhão e Tocantins, causou um impacto direto na rotina das comunidades locais e na logística de transporte entre os estados.
O governador Carlos Brandão destacou que o estado segue apoiando análises complementares realizadas pela ANA, “com o objetivo de garantir a segurança integral de todos”.
A tragédia deixou marcas profundas na população local, que agora lida com as consequências práticas e emocionais do ocorrido. As autoridades continuam investigando as causas do colapso da ponte e monitorando possíveis riscos ambientais.
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